segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Cantareira tem segunda maior alta desde o início da crise da água

Crédito: UOL



São Paulo - O nível do Sistema Cantareira subiu pelo 46º dia consecutivo neste domingo, ao registrar acréscimo de 1,6 ponto porcentual, a segunda maior alta desde o início da crise da água, em janeiro de 2014. O recorde, de alta de 1,9 p.p., ocorreu no sábado (16). 
Dessa forma, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, que atende a 5,2 milhões de pessoas, passou a operar com 38,7% de sua capacidade, ante 36,1% no dia anterior, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Este índice considera o volume morto como se fosse volume útil do manancial.
A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada crítica. Segundo o índice que calcula o volume morto como negativo, o manancial está com apenas 9,4% da sua capacidade, ante 7,8% do sábado. A última vez em que o Cantareira ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%. Já a última queda foi em 22 de outubro, quando os reservatórios recuaram de 15,7% para 15,6%.

Sistema Rio Grande tem queda

Neste domingo (17), outros quatro sistemas tiveram alta, e o Rio Grande registrou queda. O Guarapiranga, atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas na região metropolitana (5,8 milhões), teve novo aumento e opera com 85,3% da capacidade, contra 84,7% do dia anterior, alta de 0,6 p.p..
O sistema Rio Claro subiu 0,5 p.p., para 79,2%, e o Alto Cotia registrou avanço da mesma magnitude, para 99,1%. O Alto Tietê teve a alta mais tímida neste domingo, de 0,2 p.p., para 28,6% da capacidade. Único a registrar queda no volume armazenado, o sistema Rio Grande opera agora com 95,0% da capacidade, ante 95,6% da véspera.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/01/17/cantareira-tem-segunda-maior-alta-desde-o-inicio-da-crise-hidrica.htm

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

2015 foi um ano muito ruim’, dizem ambientalistas do Amazonas

Ativistas do Greenpeace protestaram contra o desmatamento em uma área recém destruída em Roraima. (©Greenpeace/Marizilda Cruppe)

Queimadas e redução de órgãos públicos preocupam especialistas. Desmatamento e agronegócio devem ter atenção em 2016, segundo eles.
Especialistas ligados à área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável avaliam que o 2015 pode ser considerado “um ano muito ruim”. Eles ressaltam que pontos como o desmatamento, aumento de invasões em áreas urbanas e avanço do agronegócio na Amazônia devem ter atenção em 2016.
Segundo ambientalistas, o alto índice de queimadas em áreas de floresta, o impacto da crise econômica no desenvolvimento de pesquisas, a redução no número de instituições públicas e a participação do Amazonas na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – COP 21 são alguns dos fatos que marcaram o ano de 2015.
Para o médico veterinário, especialista em conservação e analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Diogo Lagroteria, muitos aspectos negativos podem ser destacados por profissionais do setor de meio ambiente em 2015.
“Foi um ano de retrocessos, tanto na parte de legislação ambiental, como na parte de ações voltadas para o meio ambiente. O que a gente teve foi um grande avanço de pautas relacionadas ao desenvolvimento a qualquer custo, que é um desenvolvimento muito voltado para questão econômica mesmo. Isso acabou atropelando uma série de questões ambientais. No meu ponto de vista, 2015 na parte ambiental foi um desastre”, avalia Lagroteria.
Desmatamento
O especialista destaca que foi registrada alta no índice de desmatamento no Amazonas durante o ano de 2015. “Aquele antigo discurso de que o Amazonas é o estado que mais preserva a floresta, que aqui é o estado que menos se desmata isso já não é mais verdade. O Amazonas foi o estado que mais desmatou proporcionalmente esse ano comparado com o ano passado. É só ver como foram os meses de setembro, outubro e novembro aqui em Manaus. A gente acordava todo dia com aquela poluição, aquela fumaça horrível, um monte de problema, era difícil até para respirar”, disse.
Lagroteria acredita que outro problema pode ser intensificado em 2016: o desmatamento em áreas urbanas na capital, que causa morte de espécies como o sauim-de-coleira. “Ano de eleição é um ano que a gente costuma ter um incremento nas invasões aqui no entorno de Manaus por questões políticas. A gente sabe que quase sempre tem um aumento nas invasões em ano de eleições municipais’, alerta.
Política e economia
Segundo o mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia e superintendente técnico-científico da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Eduardo Taveira, questões políticas e econômicas impactaram diretamente atividades na área do meio ambiente.
“Primeiro foi a reestruturação do sistema estadual de meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Houve um corte muito grande na estrutura que faz o suporte às ações e implementação das políticas públicas desse setor do estado. Foi um início do ano que começou com bastante incerteza de como seriam encaminhadas essas questões. Na minha opinião, no início até o momento da reestruturação houve uma perda. Esse é um ponto negativo. Do início do segundo semestre pra cá houve uma tentativa da secretaria de meio ambiente de se reestruturar a partir dessa nova realidade. O ponto positivo foi que a secretaria criou um canal de diálogo melhor, inclusive com as instituições de terceiro setor. Os desafios para implementação da política de meio ambiente e desenvolvimento sustentável para um estado como o nosso são enormes”, afirma.
Taveira diz que 2015 também foi marcado por mudanças na legislação. “De ponto positivo tivemos a aprovação da lei de serviços ambientais do estado do Amazonas. Abre uma nova frente na captação de recursos para minimizar o enfraquecimento da estrutura de meio ambiente do estado. O desafio é fazer com que a lei que está no papel sai de fato e consiga principalmente em relação as questões ligadas a crédito de carbono consiga dar um passo importante na direção de fazer com que a floresta em pé tenha resultados econômicos, ambientais e sociais adequados para o que a gente espera para o desenvolvimento sustentável da região”, disse o superintendente ao G1.
BR-319
Para Taveira, é preciso acompanhar os trabalhos desenvolvidos na BR-319. “A abertura de estradas é um ponto que você tem de pressão sobre a floresta. Na liberação para concluir as obras da 319 deve vir reforçado uma ação de conservação do seu entorno para que não haja a longo prazo a fragilidade dos índices que a gente tem conseguido manter de conservação da floresta”, valia.
O superintendente técnico-científico da FAS acredita em um cenário mais positivo para 2016. “Procuro ter uma visão mais otimista. A COP 21 demonstrou a importância que áreas de floresta e principalmente o Amazonas vão ter para que as metas estabelecidas tenham a sua relevância, sejam atingidos. A gente passa a ter um papel de destaque em relação a isso. Acho que cada vez mais temos que ter um alinhamento da política de desenvolvimento do estado com a sustentabilidade efetiva da floresta”.
Clima
De acordo com o geógrafo e ecólogo Carlos Durigan é preciso ficar atento ao impacto das ações humanas no clima. Ele destaca pontos como o agronegócio e as queimadas.
“Realmente foi um ano muito complicado por conta de vários motivos. Vimos essa correlação entre um ano seco e o processo de expansão das fronteiras do agronegócio na Amazônia. Isso acabou gerando esse cenário onde nós tivemos alto índice de queimadas e incêndios que caracterizam a abertura de áreas principalmente para pecuária. Esse foi um ponto bem negativo”, pondera.
Para Durigan, decisões de hoje podem acarretar impactos negativos ao meio ambiente, que só devem ser sentidos nos próximos anos. Ele acredita que desastres como o deslizamento de barragens em Mariana, Minas Gerais, devem servir como exemplos para que se repense a forma como se exploram os recursos naturais.
“Não é buscar flexibilizar ou transformar nossos grandes e ricos biomas em canteiros de obras. Isso vai ter consequências como tivemos esse ano. Tivemos dois grandes exemplos que temos que dar um passo atrás e começar as coisas de uma forma mais harmônica. Um deles foi a questão das queimadas que afetaram demais a Amazônia e outro foi a tragédia em Minas Gerais”, disse Durigan.

Fonte: http://amazonia.org.br/2016/01/2015-foi-um-ano-muito-ruim-dizem-ambientalistas-do-amazonas/ via G1 Por Leandro Tapajos com colaboração de Rickardo Marques

terça-feira, 23 de junho de 2015

Não vai faltar sede!

Greenpeace lança Águas Cantareira, um produto gourmet assinado pelo governador Alckmin e pela Sabesp para fazer da crise hídrica uma oportunidade

Chega ao mercado a nova água do Brasil: Águas Cantareira é 100% volume morto!

Tudo bem que nem tudo que reluz é ouro ou, ainda, que tudo que é sólido se desmanche no ar. Mas duro de acreditar mesmo é que a água da mais rica cidade do Brasil - país com 12% da água potável do planeta - está de fato virando poeira, garganta seca e ar encanado (sim, estamos pagando também por isso).
A crise da água em São Paulo não acabou e seus moradores enfrentam o mais grave colapso no abastecimento de sua história estacionados na segunda etapa do processo de luto: a da negação. Nem pelo choque passamos, ainda - mas o Exército já treina o cordão de isolamento da Sabesp em caso de revolta popular e caos nas ruas. A estação seca está apenas começando.
O governo dá desconto para grandes empresas e promete obras de transposição de bacias em regime de urgência, para acumular atrasos em sequência. Os mananciais seguem poluídos, desmatados e cada dia mais secos - e avançamos bebendo o volume morto desde maio do ano passado. Será que caso ou compro uma cisterna?
Água, quem diria, virou produto exclusivo, coisa rara, objeto de disputa. Status de iguaria e cada vez mais cara. A Sabesp impõem dois aumentos consecutivos na conta mensal em apenas seis meses. Os acionistas da empresa em Nova York são insaciáveis e, em São Paulo, dezenas de bairros já vivem sob a pressão de estar com a pressão reduzida. Banho de chuva virou tendência.
Com suas últimas gotas pingando nas torneiras dos bairros centrais, o que pode ser mais exclusivo do que a água do Cantareira (descanse em paz)? Ah, mas sempre haverá a água mineral engarrafada, gourmet de preferência. Nosso governador, aquele que prometeu em rede nacional que não falta e não faltará água em São Paulo, parece ter encontrado uma solução: Águas Cantareira, porque toda crise é uma oportunidade.
Para quebrar a paralisia do luto e propor ação contra a transformação da água em mercadoria de luxo, o Greenpeace lança a marca Águas Cantareira, o produto do governador Geraldo Alckmin e da Sabesp, pai e mãe da gestão irresponsável do recurso que deve ser garantido como um direito essencial a todos os cidadãos. Se depender deles, não vai faltar sede.
A  nova marca de água chega às ruas de São Paulo nesta terça 23 com estardalhaço. O mascote “Voluminho” vai apresentar o produto à população em mercados e espaços públicos. O objetivo é, pela ironia e estranhamento, chamar a atenção para o fato de que a crise da água não acabou – e água é direito, não mercadoria. “O abastecimento da população precisar ser priorizado. O governo tem que acabar com os descontos aos grandes consumidores e investir na recuperação dos mananciais, reduzir a perda de água na rede de distribuição, dialogar com a sociedade sobre a crise e aumentar a transparência de suas ações”, afirma Fabiana Alves, da Campanha de Clima e Energia, do Greenpeace.

Clique aqui e assine a petição pelo fim dos descontos aos grandes consumidores: http://www.aguaparaquem.org.br/
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Nao-vai-faltar-sede/

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Mais de dois terços da população sofrerá com falta d’água em 2050



O evento, organizado pelo Conselho Mundial da Água, é realizado a cada três anos. Em 2015 acontece a sétima edição nas cidades de Daegu e Gyeongbuk, na Coreia do Sul com a temática “Água para nosso futuro”. É o maior fórum sobre a água em nível mundial e reuniu mais de 30 mil participantes, entre chefes de Estado e de Governo, ministros, autoridades de governos locais, representantes do setor privado e de ONGs.

A 8ª edição ocorrerá em Brasília em 2018 com o lema “Compartilhando Água”. A capital brasileira venceu a concorrente Copenhague, na Dinamarca, durante eleição realizada em Gyeongju, na Coreia do Sul. A candidatura recebeu apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Agência Nacional de Águas (ANA).


O consumo excessivo de água para a produção de alimentos e para a agricultura, a degradação dos recursos naturais e os impactos climáticos serão responsáveis por deixar mais de dois terços da população mundial sem água em 2050.

A informação está no relatório “Rumo a um futuro com segurança hídrica e alimentar” da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado durante o 7º Fórum Mundial da Água (FMA) que termina hoje na Coreia do Sul. O documento pede políticas públicas e investimentos do setor público e privado para a proteção dos recursos hídricos, além de garantias para a produção agrícola, pecuária e pesca sustentável.

Para o coordenador do Programa Água para Vida do WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas, o aumento das áreas irrigadas no Brasil como forma de garantir a segurança alimentar da população é uma oportunidade para que o uso sustentável da água seja fomentado tanto por políticas públicas como também pelo setor privado.

 “A recente Política Nacional de Irrigação, implica na ampliação da área irrigada no nosso país. Diante disso e das mudanças climáticas que estão provocando seca e da necessidade de aumentar a produção de alimentos devido ao crescimento populacional, é fundamental que as instituições financeiras de crédito agrícola priorizem projetos que levem em consideração o uso eficiente da água”, afirma Kimura de Freitas. “Só assim alcançaremos a interdependência perfeita entre água, alimentos e energia”, concluiu.

Existem diversas medidas que podem melhorar a produtividade da água na agricultura irrigada, segundo o coordenador do programa Água para Vida. “Uma maneira pode ser a capacitação de pessoas para que apliquem boas práticas de manejo do solo, o manejo adequado do sistema de irrigação, e técnicas mais eficientes e que gastem menos água por hectare”, afirma Kimura de Freitas.

O Fórum Mundial da Água  

Fonte:http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?45282/Mais-de-dois-teros-da-populao-sofrer-com-falta-dgua-em-2050

quinta-feira, 26 de março de 2015

Desmatamento na Amazônia cresce 215% em um ano, segundo o Imazon

Área desmatada é maior que a cidade de São Paulo, revela instituto de pesquisa, que monitora o desmatamento na Amazônia há mais de 20 anos.


Foto Rede Globo

Em um ano, o desmatamento na Amazônia aumentou mais de 200%. O número foi calculado pela organização não-governamental Imazon.
O instituto de pesquisa Imazon, em Belém, monitora o desmatamento na Amazônia há mais de 20 anos. No levantamento divulgado esta semana, foram derrubados 1.700 quilômetros quadrados de floresta nativa, entre agosto de 2014 e fevereiro deste ano. A área desmatada é maior que a cidade de São Paulo.
Comparando essa derrubada com o período anterior, o desmatamento na Amazônia aumentou 215%.
"A perspectiva é se continuar nessa tendência de aumento do desmatamento, a gente ainda vai detectar um crescimento nas estatísticas do desmatamento nos próximos meses", diz Marcelo Justino, pesquisador do Imazon.
Segundo o Imazon, quase a metade do desmatamento ocorreu em áreas particulares, onde a floresta veio abaixo para a expansão da pecuária, principalmente no Mato Grosso. No Pará, o desmatamento foi provocado em grande parte pela grilagem, que é a invasão de terras públicas. Já em Rondônia, segundo os ambientalistas, as árvores vêm sendo destruídas para dar lugar à agricultura.
Do total desmatado nos últimos sete meses, o estado que mais destruiu a floresta foi Mato Grosso (35%), depois Pará (25%) e Rondônia (20%).
Os analistas também fazem outro alerta: como os satélites do Imazon só detectam o desmatamento em áreas acima de dez hectares, os números da derrubada da floresta podem ser ainda mais altos.
O Ministério do Meio Ambiente disse que não comenta os dados de desmatamento da Amazônia divulgados pelo Imazon por não considerá-los oficiais.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/03/desmatamento-na-amazonia-cresce-215-em-um-ano-segundo-o-imazon.html


domingo, 22 de março de 2015

São Paulo tem 2º verão mais chuvoso dos últimos 15 anos, diz CGE

Balanço foi fechado na noite desta sexta (20), quando teve início o outono. 
Índice de chuvas na cidade em 2015 perde apenas para o de 2010.

Chove forte na cidade na tarde desta sexta-feira (20) (Foto: Roney Domingos/G1)
Chove forte na cidade na tarde desta sexta-feira (20) (Foto: Roney Domingos/G1)
A cidade de São Paulo registrou o segundo verão mais chuvoso dos últimos 15 anos, segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura. Este ano, o índice ficou em 790,5 mm, número inferior apenas ao apresentado no verão de 2010, quando foi contabilizado acumulado de 849,6 mm.
De acordo com Thomaz Garcia, meteorologista do CGE, em 2015, somente o mês de janeiro apresentou índice de chuva abaixo da média. No primeiro mês do ano foi registrado 187 mm. A média esperada para o período é de 262,7 mm.
Março já apresenta 30% acima da média de chuva esperada para o mês – até esta sexta, o CGE tinha registrado 224,5 mm, sendo que a média para o período é 171,9 mm. Fevereiro também foi um mês bastante chuvoso. O centro de gerenciamento aponta 253,4 mm sendo que a média é de 214,3 mm. Os dados são baseados no mapeamento feito em 32 pontos da cidade.
Índice de chuva nas regiões: 
Zona Sul – 867,2 mm
Centro – 843,1 mm
Zona Leste – 809,1
Zona Oeste – 803,6 mm
Zona Norte – 707 mm
No geral, o CGE afirma que o verão foi bastante chuvoso, mesmo na Zona Norte, que apresentou o menor índice. Todas as regiões ficaram acima da média do período.
Friozinho
O final de semana começa com a chegada de uma frente fria em São Paulo. O sábado ainda será abafado, e com pancadas de chuvas típicas de verão. A temperatura sobe, podendo chegar aos 29 graus, mas sem aberturas de sol. O domingo será chuvoso e com queda de temperatura. A mínima será de 18 graus e máxima não deve passar dos 23.
Vista da represa do Jaguari, em Bragança Paulista, nesta quarta-feira. O volume de água do Sistema Cantareira, que abastece cerca de 6,5 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, apresentou viés de alta nesta quarta-feira, 11, atingindo a m (Foto: Fagner Alves/Código 19/Estadão Conteúdo)Vista da represa do Jaguari, em Bragança Paulista, nesta quarta-feira (14). (Foto: Fagner Alves/Código 19/Estadão Conteúdo)
Sistema Cantareira
O sistema Cantareira, que abastece 5,6 milhões de pessoas na Grande São Paulo e vive uma crise de abastecimento, teve nos últimos três meses o verão mais chuvoso desde 2011. Foram 748,7 mm na estação que termina às 19h45 desta sexta-feira (20). É mais do que o dobro (123%) do registrado no verão 2013/2014, quando choveram 335 mm.
A chuva minimizou os prejuízos, mas a situação ainda é crítica diante da estação de seca que começa com mais força em maio e vai até setembro. Isso porque o sistema só conseguiu recuperar a segunda cota do volume morto, e agora opera com 16% da capacidade total.
A marca chega perto do que se viu no verão 2010/2011, quando a chuva bateu os 868,4 mm. A tabulação feita pelo G1 considerou os registros nos boletins diários divulgados pela Sabesp entre 21 de dezembro e 20 de março de cada ano.
O verão 2014/2015 só foi o mais chuvoso dos últimos anos por causa da chuva que caiu a partir de fevereiro. Em janeiro, o mês tradicionalmente mais chuvoso do ano, a precipitação foi de apenas 148,2 mm nas represas do Cantareira, o equivalente a 54,6% da média histórica.
Já o mês de fevereiro foi o mais chuvoso no Cantareira desde 1995, com 322,4 mm, 61,9% acima da média histórica. O bom ritmo de chuvas foi mantido em março. Até esta sexta-feira (20) choveu nas represas 169,8 mm, 95,4% do esperado para o mês todo.
Segundo a meteorologista Helena Turon Balbino, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o quadro mudou em fevereiro por causa da chegada das massas de ar quentes e úmidas vindas da Amazônia.
“O sistema de alta pressão que estava bloqueando esses ventos na região Sudeste se deslocou para o oceano, um fenômeno típico do verão. Com isso, o canal de umidade se formou novamente, ocasionando chuvas mais significativas”, explicou.

Fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/03/sao-paulo-tem-2-verao-mais-chuvoso-dos-ultimos-15-anos-diz-cge.html

quinta-feira, 19 de março de 2015

Salve o Ártico

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Proteja os ursos polares

O Ártico é o lar de uma incrível vida selvagem, desde magníficos ursos polares até misteriosos narvais e outros animais. Porém, o gelo marinho está derretendo de maneira assustadora, ameaçando suas vidas.
Sem o gelo para caçar, descansar e respirar, a existência dos ursos está em risco. Ursos polares mães estão com dificuldades para se reproduzir e se alimentar, tornando a vida de seus filhotes muito difícil.
Se não tomarmos uma atitude, especialistas acreditam que os ursos polares podem ser completamente extintos nos próximos 100 anos.

Pelo fim dos vazamentos de petróleo

Uma corrida pela exploração de petróleo no Ártico já começou. Companhias irresponsáveis como Shell, Gazprom, Statoil e Exxon pretendem explorar a área e ameaçar todo esse rico ecossistema para extrair uma quantidade de petróleo que duraria apenas 3 anos.
Se companhias de petróleo forem autorizadas a operar em um dos lugares mais extremos do mundo, com um ecossistema único, o vazamento de petróleo deixa de ser uma hipótese e sim uma questão de tempo. Um derramamento na região pode prejudicar a vida das pessoas que chamam o Ártico de seu lar, pois os efeitos devastadores demorariam anos para serem superados.
Um vazamento de petróleo na região seria catastrófico, com impactos de longo prazo no ecossitema. Defenda o Ártico antes que a exploração e os vazamentos comecem.

Salve nosso planeta

O Ártico é o ar condicionado do planeta. Com as mudanças climáticas, o aquecimento na região acontece duas vezes mais rápido que no resto do mundo. Nos últimos 30 anos, 75% do gelo Ártico desapareceu. A medição é feita no verão, quando se tem o menor nível de gelo.
O Ártico é o responsável em manter a temperatura do mundo estável, refletindo grande parte do calor emitdo pelo sol de volta para o espaço. Esse processo é essencial, por exemplo, para o cultivo de alimentos.
Entretanto, a indústria de energia fóssil pode deixar o Ártico totalmente sem gelo no verão. O degelo contribuiria para a elevação do nível do mar, desequilíbrio climático, além de acelerar o aquecimento global. Isso seria devastador para os povos tradicionais da região e a rica vida animal do Ártico, e também afetaria a todos nós, no mundo inteiro. Proteger o Ártico significa proteger o mundo.

Salve o Ártico Assine agora

Peça para os líderes mundiais criarem um santuário na área não habitada do Ártico, evitando que a região seja vítima de uma grande catástrofe. Vamos banir a exploração de petróleo e a pesca industrial no mar Ártico.
Assine a petição para se juntar a esse movimento que já conta com mais de 6 milhões de apoiadores. O Ártico precisa de todos nós assim como nós precisamos dele.